2020.2
2021-06-09
BETTS, R. A dominação europeia: métodos e instituições. In: BOAHEN, A. A. (Ed.). . África sob dominação colonial, 1880-1935. História geral da África. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010. v. VII.
o poder colonial não estaria efetivamente assegurado senão com a ajuda do pessoal e das instituições autóctones, desempenhando uma função complementar ou auxiliar.
Ideologia imperialista
desenvolvimento social e econômico, para o bem tanto da África como do resto do mundo.
Política de “diferenciação” e política de “assimilação” : pólos da administração colonial.
Entre guerras (1919-1939)
Admnistração indireta:
permitia às autoridades africanas participar do poder colonial, em seus papéis políticos tradicionais ou nos que os europeus lhes impunham, mas incontestavelmente em posição subordinada. (356)
a penetração do continente africano deu‐se em ritmo tal que o pessoal europeu disponível logo se tornou insuficiente para administrar as novas possessões, tanto mais que elas se estendiam a regiões com as quais não se estabelecera, até então, nenhum contato cultural europeu. (356)
Grande diversidade das políticas coloniais, porém:
as exigências fundamentais do sistema colonial produziram em toda parte o efeito de modificar os objetivos e, portanto, distorcer as funções das instituições africanas básicas, enfraquecendo‐as. (359)
No topo: o governador (poder como um soberano);
abaixo, conselho ou comissão consultiva (que no caso das possessões britânicas assumiram caráter de assembleias protoparlamentares);
instituição central da organização colonial: distrito ou região.
Chefe local: papel fundamental, passa a ser uma agente administrativo com a diminuição de seus poderes tradicionais entre guerras. Mudança de cinrcunbscrições, troca de comando
Limitavam‐se essencialmente a manter a ordem, evitar despesas excessivas e constituir uma reserva de mão de obra, primeiro para transporte de cargas e depois para construção de estradas e ferrovias, mas também para fins comerciais. (366)
Através de:
O sistema colonial – e aí está o elemento mais importante de toda a história do período de entre as duas guerras – fixou o quadro administrativo geral no qual o governo nacional devia inserir‐se durante a primeira década de independência. A incipiente normalização da vida política no contexto de uma estrutura organizada à europeia constitui o aspecto principal da modernização que os europeus introduziram então na África, mas para servir a seus próprios desígnios. (375)